Uma história de milagre.


Terra seca e flor bela nascida desse solo

“Então Jesus disse claramente: Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele” (Jo 11: 1 a 15 - NTLH).

Como o texto bíblico expõe, Lázaro era da cidade de Betânia  (aldeia da antiga Judeia), e irmão de Marta e Maria. Ele possuía profunda simpatia por parte de suas irmãs, como também de Jesus, que o chamava de “nosso amigo”. Certo dia, Lázaro fica gravemente doente. Suas irmãs mandam contar a Jesus o que estava acontecendo, na esperança que Ele pudesse fazer alguma coisa por seu amigo.

            Jesus estava além do Jordão e lá se deixou ficar, sem acudir ao chamado. O Messias sabia que Lázaro morreria, mas que a sua morte era para a glória de Deus (4) e para que os discípulos cressem (15). Assim, Ele não se apressou.

            Os discípulos pensaram que Jesus estava dizendo que a doença de Lázaro não era terminal (12). Nem eles, nem aquelas duas irmãs conseguiram entender o procedimento de Jesus, mas no final, o resultado para todos foi o fortalecimento da confiança nele.

            Marta já sabia que Ele era o Messias e Filho de Deus e, Maria, já sabia que Ele poderia ter salvo Lázaro da morte, mas ainda assim, nenhuma delas poderia imaginar o que estava prestes a testemunhar.

            Dois dias depois, quando Lázaro já estava morto, Jesus caminha para Betânia.  Na Judeia, o tempo de sepultamento já havia chegado há 4 dias. Quando o Mestre chega, Marta foi encontrá-lo fora da aldeia e teve com Ele uma importante conversa, na qual, o divino mestre, procurou animar-lhe a crença na ressurreição e no seu poder sobre a morte.

            Assim que Maria, irmã de Marta, também chegou ao encontro de Jesus, o Mestre em companhia delas e dos amigos de Lázaro, se encaminharam para o sepulcro.

            Nesse cenário de dor, Jesus chora. Por trás de suas lágrimas havia mais de que uma tristeza natural diante da situação de seus amigos: Ele ficou muito comovido e aflito diante da tirania da morte,  “o último inimigo” a vencer.

A pedido de Jesus, a pedra da entrada do sepulcro de Lázaro foi removida.  Jesus ora a seu Pai em voz alta (Fez assim por causa do povo que o rodeava, a fim de que o milagre, que ia ser operado, provasse a todos os que o presenciavam, que Jesus era enviado de Deus, o Pai), dizendo: “Lázaro, vem para fora”, e ele veio. Lázaro teve a honra de ter sido levantado dentre mortos.

O efeito produzido pela ressurreição de Lázaro, levou muitos a crer em Jesus o que muito irritou os judeus que tomaram a decisão de o matar (10,11).

A ressurreição de Lázaro foi um feito decisivo tanto para a fé e a vida como para o ódio e a morte. Dentro de alguns dias seria a Páscoa, quando a “hora” de Jesus chegaria. Ele já era um homem procurado.

Lázaro esteve presente a uma ceia que Simão o leproso de Betânia deu em honra a Jesus, seis dias antes da Páscoa (12:1,2).

E é esta a última vez que se fala de Lázaro na Escritura. Ele veio a morrer segunda vez, mas não se sabe, quando, em que lugar e em que circunstâncias.

          Muitas lições podemos tirar desta história. Mas, quero enfatizar apenas algumas com você. 

               Em primeiro lugar, o que me salta aos olhos é saber que mesmo com a notícia do amigo morto, Jesus se deixa ficar onde estava, sem acudir, sem socorrer ao chamado que o fizeram. Ele não se apressa, e só parte para Betânia 2 dias depois e leva mais dois dias para chegar lá. Ora, a essa altura o corpo de Lázaro já cheirava mal!

Mas, Jesus sempre soube o q fazia ou deixava de fazer, Ele como Deus Filho na Terra sabia que a MORTE não teria a última palavra e que tudo que acontecia seria para a glória de Deus Pai. Os discípulos precisavam crer e entender que o tempo de Deus não era o nosso. Se Ele tiver que operar um milagre, será a seu tempo.

Note, o texto deixa claro que Jesus não se apressou! Porque, então, da sua pressa? Deixe o Senhor agir quando Ele quiser nas aflições do seu coração, tão somente espera nele e verás a sua glória!

Em segundo lugar, me chama atenção a reação dos discípulos frente ao comportamento do Mestre. Fica tão evidente a humanidade de cada um... não queriam que Jesus voltasse, pois temiam sua morte, porém Jesus via além deles. Lembra? O Senhor não vê como vê o homem, mas sim vê o coração (faço aqui uma referência ao livro de I Samuel, capítulo 16, verso 7). Essa foi mais uma tentativa do Mestre em fazer que seus seguidores confiassem nele de todo ser, pois não há nada que o possa vencer. Perceba, Jesus tenta animar Marta na crença da ressurreição e no seu poder sobre a morte.

Somos tão ignorantes em relação a morte, não é mesmo? A nossa humanidade nos faz esquecer que, frente a esse tamanho desafio e dor, que o Senhor Deus tem poder sobre a morte, e que os que partem desta terra salvos em Cristo, não morrem, mas estão desfrutando da alegria do Senhor.

Deus quer aperfeiçoar os corações que o amam. Eu e você precisamos entender que somos humanos, prestando cada dia mais atenção em seus ensinamentos. Isso é fundamenta para que tenhamos uma vida cristã sadia e que agrade a Deus. Se posicione, e viva sua trajetória cristã focada não em sua humanidade, mas no poder do Senhor, seu Mestre!

   Em terceiro e último lugar, dói em minha alma pensar no rosto de Cristo molhado pelas lágrimas de sua tristeza, de sua comoção e de sua aflição. Você já pensou nisso? O nosso Cristo chorando diante da sua própria situação e a de seus amigos nesse cenário de dor? Jesus tinha consciência da opressão da morte. Ele a enfrentaria logo depois.

Num ato mais uma vez revelador,  Jesus surpreende e vence a morte diante de todos que o acompanharam ao sepulcro. Ele ordena que Lázaro ressuscite, ou seja, Ele ordena a derrota da morte, seja física ou espiritual.

Então, reflita comigo: Quem foi que te disse que não tem mais jeito? Não importa o obstáculo. O efeito da ressurreição de Jesus traz vida, mas todo o seu poder e vitória e glória, tem sido profundo em sua vida?

O texto lido logo no início dessa reflexão nos aponta o contentamento de Cristo por não ter estado com Lázaro no momento de sua morte. E Por quê? Para que pudessem crer!

Creia! O Senhor nos convoca hoje a viver pela fé, pois nele há todo o poder, e a glória e a majestade! Amém!


Por Zuleika Alves Fontes Estarneck.


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