O luto nosso de cada dia

foto de uma linda flor rosa em um fundo cinza

Hoje está sendo um dia muito difícil para mim, para minha família e para todos que amam os queridos irmãos Jorge Lourenço e Oseias Souza. Muitas coisas passam em nossas cabeças. Pensei em escrever sobre o luto, mas hoje me faltam as palavras. Então, resolvi compartilhar com você um texto belíssimo e que traduz a verdade da vida. Boa leitura e que o Espírito Santo do Senhor nos console, hoje e sempre.

                                                    Nada fica distante de Deus

    "Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade; e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (I Co5:53).

    Há uma mensagem de sabedoria, encorajamento e esperança cristã na última carta endereçada ao pai por um soldado inglês, gravemente ferido em uma batalha travada na Primeira Guerra Mundial. Ela foi ditada ao capelão militar, horas antes do falecimento do desventurado soldado: “Meu pai, nunca procure visitar a minha sepultura. Não me encontrará lá!”

    Igualmente, pode ser mencionado um admirável episódio narrado pelo célebre livro As confissões, da autoria do eminente bispo de Hipona, Agostinho, e que serve como um edificante exemplo para consolar e encorajar os corações doloridos e consternados das pessoas enlutadas, que vivem saudades pela perda de entes queridos. Refiro-me ao diálogo que Agostinho manteve com a sua venerada e piedosa mãe, Mônica – na oportunidade, morando na Itália.

    Já idosa e debilitada, Mônica costumava manifestar ao amado filho a constante preocupação a respeito do lugar do seu sepultamento, considerando que o seu ardente desejo era de que os seus restos mortais repousassem no túmulo que mandara construir para o esposo, na África.

    Todavia, quando os seus dias se aproximavam do fim, e tendo em vista o hábil aconselhamento do atencioso filho, a inquietação em tela dissipou-se totalmente, tendo a bondosa anciã declarado a Agostinho: “Querido filho, não mantenha a mente apreensiva acerca do meu próximo sepultamento. Na realidade, cheguei à conclusão de que poderei ser enterrada em qualquer lugar!”

    Quando Agostinho revelou-se surpreendido e emocionado, face à sua radical transformação, Mônica com convicção inabalável retrucou: “Nada fica distante de Deus!”

    Que essa destemida e espantosa afirmação possa ser útil a muitos corações quebrantados e lacrimosos, envoltos pela dor e pelo pesar diante da separação de amados familiares!

Philip W. Lilley - Extraído do livro Novas Ilustrações para todas as horas, de Moysés Marinho de Oliveira; JUERP, 1985.

Adaptações feitas por: Zuleika Alves Fontes Estarneck

Comentários

Unknown disse…
Amém minha amiga. Que Deus nos console.
Sim... o consolo dele nos abraça completamente!
Não tenho seu registro aqui. Se inscreve no blog para eu saber quem é vc, tá?
Bjsss!!!

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